quarta-feira, 11 de abril de 2012

2011 - Copa Pinhais de Marcas & Pilotos e o Inicio para a Copa Montana

Stock 5000 - Copa Pinhais de Marcas e Pilotos

                   O ano começou com a decisão do Sr. Cordeiro partir para as categorias no asfalto, a opção seria a Copa Pinhais de Marcas e Pilotos que é realizada no autódromo internacional de Curitiba. Disputaríamos em duas categorias, a Stock 5000 na qual prepararíamos um ômega para eu pilotar, e na Marcas B onde alugaríamos para o piloto Helinho Comicholi Neto.




            Começamos a preparação do ômega, tínhamos 2 meses para montá-lo, foram dias e noites de muito trabalho. A primeira fase aconteceu com a limpeza da carroceria que já estava pronta com santo-antonio, depois montamos a suspensão, diferencial, o interior, a preparação do motor ficou por conta da F&F do Arildo Frankberger. Em uma viagem para São Paulo fomos buscar 2 cambios com a Hot-Car, na volta perto de Curitiba, o Golf que estávamos perdeu o controle e acabamos capotando, foi um momento bem tenso, mas graças a Deus, eu e o sr. Cordeiro saímos ilesos, somente a perda total do veiculo. Faltando 1 mês para o inicio do campeonato viajei a Mato Grosso do Sul buscar recursos com o Governo, mas não obtive sucesso, mesmo assim sr. Cordeiro decidiu participar da corrida com recursos próprios e ainda fazer a divulgação do estado.  A pintura foi feita, vermelho Ferrari, o carro ficou muito bonito.

                                                                 
             

             A preparação do Gol para a Marcas B foi mais tranquila, o carro estava pronto, instalamos a injeção eletrônica, colocamos a Fuel tech, ganhou um motor novo também da F&F e amortecedores preparados pela Boettger Competições.
             Chegou o fim de semana da corrida, estava bastante nervoso, fazia muito tempo que não pilotava em Curitiba, conhecia muito bem a pista, um fator que me deixava mais tranquilo. Nos treinos fui me adaptando aos poucos, quando comecei a andar rapido senti uma vibração no cardan, o que me deixou preocupado, parei no box e a equipe conferiu, voltei para pista e o problema continuou, nao tinha condições de andar rápido. Fui para a tomada de tempo, mesmo assim consegui um bom tempo, mas o cardan acabou quebrando a capa seca do cambio. Trabalhamos durante a noite para trocar o cambio e o cardan, pela manhã no warm-up fui testar o carro, apresentava a mesma vibração, não forcei mais o carro e fui para o box, não consegui disputar a etapa.
            Sem conseguir os patrocínios, não disputei mais nenhuma etapa, a equipe continuou com o piloto netinho na Marcas B, fomos algumas etapas com ele, estava agora trabalhando somente com a equipe no acerto do carro e assessorando ele na pista. Foi muito importante para mim, aprendi bastante coisa sobre carros tração dianteira, conheci algumas equipes, foi trabalho duro, mas muito gratificante. Fizemos parceria com um novo preparador de motor a AGB de indaial, desenvolvemos um motor, sempre muito atencioso o anderson, nos ajudou muito com a equipe.

Motta, Netinho, Cordeiro, Maicon e Silva



                Fui para Campo Grande passar minha folga de 15 dias, quando estava la, recebi uma noticia inesperada so Sr. Cordeiro, ele negociou o Stock Car da Boegtter que o Alceu Feldman disputou em 2008, este chassis da Stockcar até 2008 é o mesmo utilizado pela Copa Montana, nós converteriamos ele para a categoria, foi uma notícia e tanto, chorei na hora, sr. Cordeiro estava bastante empenhado. Quando voltei fomos a timbó buscar o carro, ainda tinha muita coisa para ser feita no carro, teria muito trabalho no carro e no projeto que teria q ser desenvolvido para a captação de recursos. A oficina foi reformada para podermos trabalhar melhor e atender ao padrão da categoria.


Sede da Boegtter Competições em Timbó/SC

Stockcar da Boegtter



            Com bastante trabalho pela frente, começamos a desmontar a carenagem antiga, pois agora seria a da Chevrolet Montana, revisamos toda a suspensão e unibolls, adquirimos o novo diferencial e revisamos outros componentes. A verdadeira batalha era mesmo a do patrocínio, desenvolvi junto a um conhecido o novo projeto para a categoria, comecei a cadastrar as empresas em potencial, foram quase 400 somente no estado de Santa Catarina, algumas de cara disseram não, algumas se interessaram, o trabalho tomava muito tempo e paciência, marquei algumas reuniões nas quais foram bem produtivas, todas tinham o tempo certo de analize e aprovação, em todas estava com o tempo certo, aos poucos foram chegando os resultados negativos, logo vi que tinha que buscar outra alternativa, a de contratar especialistas na área, mas eram muito caros, não tinha condições. Os recursos próprios estavam acabando, no final do ano, havia uma grande possibilidade de uma multinacional entrar no mercado brasileiro, eles se gostaram muito da proposta, mas haveria muita burocracia para a aprovação.


Transformação para a Copa Montana


Diferencial Holinger - Copa Montana








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